quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Seminário Final PNAIC - Alfabetização e Letramento

Seminário Final do PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Letramento e Alfabetização

          No dia 27 de novembro de 2013 foi realizado o Seminário Final do PNAIC - PACTO Nacional pela Alfabetização na Idade Certa em Ouro Preto do Oeste - RO, no Auditório da EEEFM Joaquim de Lima Avelino, nos períodos matutino e vespertino com início às 8h00min.  A Coordenação do PNAIC do município professora Vadeilza Castilho de Araújo Bernert fez a abertura do evento dando as boas vindas e agradecendo às Orientadoras de Estudo pelo excelente trabalho desenvolvido junto aos Professores Alfabetizadores. 
          A aluna Larissa de Souza do 1º ano CBA da EMEF Edna Carioca fez uma apresentação de uma poesia "A eterna Busca pelo saber" de Viviane Teixeira. Foram apresentados os trabalhos realizados pelos professores dos primeiros, segundos e terceiros anos do Ciclo de Alfabetização. Os professores da  EMEF Benjamin Constant apresentaram o projeto com o Tema: "Salada de Frutas" na qual contemplaram as atividades propostas na formação. A segunda apresentação foi realizada pelos professores da EMEF Rondominas com o Projeto "Identidade" que obteve ótimos resultados, também da escola Rondominas foi apresentado o projeto com o tema "Àgua" em que todos os objetivos foram contemplados, em seguida com o projeto "Solo, Água e Ar", obtendo ótimos resultados com realização de atividades e pesquisas, também da EMEF Rondominas o projeto "Chapeuzinho Verde" na qual as crianças fizeram uma nova versão da Literatura Clássica Infantil e foi trabalho de forma interdisciplinar. em seguida a EMEF 22 de Dezembro (Zona Rural) a apresentação do projeto com o tema "Meu Mundo no Campo" em que os professores desenvolveram o projeto de forma coletiva e interdisciplinar. A EMEF Benjamin Constant com o projeto "Menino Maluquinho" obtendo uma excelente sequencia didática, sendo muito atrativa contemplando a obra do autor Ziraldo. A EMEF Edna Carioca com o projeto "Leitura através com Gêneros Textuais" com sequencias didáticas e resultados que foram contemplados os eixos de leitura e escrita, ainda no período matutino a última escola a apresentar foi a EMEF Maracatiara (Zona Rural) com o projeto "Jogos e Brincadeiras" contemplando os eixos de atividades lúdicas e a participação de todos na aplicabilidade do projeto.
          No período vespertino iniciou as apresentações com as professoras da EMEF Manoel Santos (Zona Rural) com o projeto "Cantigas de Roda", levando as crianças a desenvolver a leitura e a escrita de forma lúdica. Após foi apresentado o projeto "Pequenos Poetas" da EMEF Benjamin Constant que obteve um ótimo desenvolvimento e foi trabalhado de forma interdisciplinar. Em seguida foi apresentado pela EMEF Fernando de Azevedo, onde os professores relataram as suas sequencias didáticas realizadas ao longo do ano letivo, o projeto "Cantinho de Leitura" foi relatado os resultados atingidos com desenvolvimento do projeto, continuando ainda com a EMEF Fernando de Azevedo com o projeto "Voar sem Sair do Lugar" as professoras focaram que o objetivo do projeto estava centrado no objetivo da Leitura tanto na escola quanto na família.
          Tivemos amostras das apresentações dos alunos com confecções de livros que foram os resultados finais das atividades realizadas em sala de aula. Os professores afirmaram que os alunos desenvolveram habilidades de leitura escrita e interpretação textual e que somaram em suas práticas e rotinas de trabalho. Após foi dado a palavra a Coordenadora do PNAIC, lembrando que os materiais e trabalhos oferecidos pela formação deverá ser contínuo e que ao longo dos anos possam serem trabalhados e conscientizando para a segunda etapa da formação em 2014 que será Matemática, foi dado a palavra a professora Marlei relatando as expectativas do PNAIC onde afirmou que a formação teve pontos positivos em sentido de incentivar um trabalho diferenciado em sala de aula que mudou a prática pedagógica e uma visão promissora em relação à aprendizagens dos alunos. Terminamos o evento com um delicioso Coffe Break.

Vejam as fotos do Seminário:







Aluna Larissa de Souza (1º ano CBA/EMEF Edna Carioca) Lendo uma poesia
Orientadora de Estudo Élia Rejany do Carmo Santana

Orientadora de Estudo Luiza de Marchi Oliviera


Livros feitos pelos alunos










Orientadora de Estudo Élia Rejany, Coordenadora do PNAIC Vadeilza Castilho e Orientadora Luiza de Marchi


















quarta-feira, 16 de outubro de 2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

A formação do professor alfabetizador: responsabilidade social

      Os problemas da alfabetização no Brasil têm sido amplamente discutidos por diferentes segmentos da sociedade e por pesquisadores de várias áreas. Alguns consensos já começam a ser delineados. Por exemplo, já se concebe, hoje, que um indivíduo alfabetizado não é aquele que domina apenas os rudimentos da leitura/escrita, ou seja, que é capaz de ler/escrever palavras. Espera-se, mesmo na mais tenra idade, que a pessoa alfabetizada seja capaz de ler e escrever em diferentes situações sociais, para que possa, então, inserir-se e participar ativamente de um mundo letrado, frente às demandas sociais e aos avanços da tecnologia, que exigem sujeitos cada vez mais proficientes nas práticas de linguagem diversas.
Desse modo, o papel da escola, quando se trata do processo de alfabetização, é ensinar o sistema de escrita e propiciar condições de desenvolvimento das capacidades de compreensão e produção de textos orais e escritos. Isto é, desde os primeiros anos de escolarização, espera-se que os docentes planejem situações de escrita que, ao mesmo tempo favoreçam a aprendizagem do funcionamento da escrita alfabética e possibilitem o acesso aos textos escritos de modo a garantir a inserção social em diversos ambientes e tipos de interação.
O acesso a esses diferentes ambientes e tipos de interação, por seu turno, implica mais do que dominar a base alfabética e ter capacidade para ler e escrever textos. Implica, sim, na ampliação do universo cultural das crianças, por meio da apropriação de conhecimentos relativos ao mundo social e da natureza.
Não se lê e se escreve no vazio. É preciso entender as práticas culturais, ser capaz de construir conhecimentos e participar de modo ativo nos diferentes espaços de interlocução, defendendo princípios e valores. Desde cedo, o acesso aos diferentes gêneros discursivos contribui para que os estudantes possam se perceber como sujeitos políticos possuidores de cultura, e, como tais, sejam agentes de intervenção social, responsáveis pelas suas ações e dos que compõem seus grupos de referência. Desse modo, o ensino da leitura, da escrita e da oralidade precisa ser realizado de modo integrado aos diferentes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, História, Geografia, Matemática, Ciências.
Assim, no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
  • o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
  • o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
  • conhecimentos oriundos das diferentes áreas de conhecimento podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
  • a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem. 

Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.


Referência

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : formação do professor alfabetizador : caderno de apresentação / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília : MEC, SEB, 2012.

 

Coordenadora Local: Vadeilza Castilho de Araújo Bernert

Letramento - Alfabetização